O comando de voz se torna cada vez mais presente em nossas vidas e o mercado de voice commerce ganha mais força. A interação por voz com dispositivos já é realidade no dia a dia de muitos brasileiros.
Entender as necessidades dos consumidores e acabar com as barreiras de acessibilidade são desafios para os fabricantes e profissionais do setor.
Se conectar ao máximo com as particularidades e aspirações do cliente é o objetivo da Alexa, assistente virtual desenvolvida pela Amazon. Segundo Tiago Maranhão, editor sênior para Alexa, na Amazon, os clientes contam casos, histórias e fazem depoimentos do que gostariam que a Alexa fizesse ou que ela já faz e melhora a vida deles de alguma forma.
“Vemos pessoas com alguma restrição de mobilidade que utilizam Alexa para acender e apagar luz, para todos os equipamentos eletrônicos da casa que podem ser automatizados virtualmente. Isso antigamente custava caro e hoje em dia é superacessível, completamente diferente do que era 10 anos atrás, em termos de possibilidade, de custo e viabilidade, e o mais importante, são automações que você consegue fazer sozinho, isso vale também para forma como você escuta música, assiste seus filmes e séries, organiza seu dia a dia com lembretes, alarmes, enfim, a gente vai colecionando exemplos. ”
Diogo Seco, diretor acadêmico da InBehavior Lab, acredita que além de toda a tecnologia que a área apresenta, é uma área de estudos interessante, pois há seres humanos interagindo com equipamentos eletrônicos de maneira diferente. “As interações quando são por fala são diferentes, usa-se palavras diferentes, se interage de forma diferente de quando se interage escrevendo. É uma área de estudos para capturar essas particularidades de como os seres humanos interagem não só entre eles, mas com uma máquina”, destaca.
Criada para quebrar a barreira de comunicação entre surdos e ouvintes com o uso de língua de sinais de forma automática e gratuita, a plataforma Hand Talk traduz simultaneamente conteúdos em português para a língua brasileira de sinais e tem por objetivo a inclusão social de pessoas surdas. Ronaldo Tenório, presidente da startup Hand Talk, enfatiza “para quem está pensando em construir algo, seja físico ou digital, pense em acessibilidade no primeiro dia e não como um recurso”.
“Tecnologias assistivas não são somente para pessoas que têm deficiência visual, você pode precisar daquele recurso em algum momento. Acredito que já está virando realidade e as pessoas estão começando a enxergar que acessibilidade não é filantropia e sim oportunidade”, acrescenta.
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