O novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tomou posse nesta quarta-feira (4) em cerimônia transformada em evento político do governo para mostrar nova fase, de portas abertas para o Congresso, e não só para o Centrão. Além do presidente Jair Bolsonaro, participaram todos os ministros, o vice-presidente Hamilton Mourão, comandantes militares, governadores aliados como Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Claudio Castro (RJ), Ibaneis Rocha (DF), além dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e parlamentares de diversos partidos.
Líder do Progressistas, principal partido do bloco do Centrão, Nogueira começou seu discuso falando que teria sido fácil não aceitar o desafio de integrar o governo num momento em que tudo está difícil e defendeu a democracia. "Nós vamos ajudar o Brasil a dar sinais certos para onde estamos indo. O primeiro deles, não tenho dúvida, é a democracia líquida e certa. É por ela que eu estou aqui. É por ela que o senhor presidente (Bolsonaro) está aqui", afirmou Nogueira.
Segundo ele, é obrigação do governo conduzir o país da forma certa até as eleições de 2022. "Não existe vocabulário de equerda e outro de direita. Existem problemas que temos que enfrentar, como a fome e a miséria. Tenho vergonha que elas continuem existindo, herdades de outros governos. Por isso, vossa excelência (Bolsonaro), lançará novo programa social", disse, em referência ao novo Bolsa Família, que deverá ser divulgado nesta semana, com valores e número de beneficiários maiores.
O novo ministro disse ainda que no cargo seu nome será temperança e o sobrenome terá que ser equilíbrio. "Gostaria de toda vez que me visse lembrasse de um amoartecedor. Espero que me vejam assim, porque assim vou ser mais útil ao meu país nesse momento de tantas trepidações. Quero contribuir para que essa viagem seja mais serena e confortável para todos."
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