Tarsilla Alvarindo, da RecordTV Itapoan, em Salvador De acordo com o IBGE, somente no primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação chegou a 21% na Bahia - a maior nos últimos nove anos. Diante desse cenário, muita gente precisou buscar alternativas para garantir uma renda. E empreender foi a solução encontrada por mais de 670 mil pessoas (672.435). Dione foi uma delas. Cresceu nas ruas da maior feira popular de Salvador. Foi de lá que sempre tirou o sustento de casa. De uma família de feirantes, ela até tentou mudar pra outra área, mas o desejo por autonomia e independência se intensificou e a trouxe de volta. Atenta, ela identificou as oportunidades que surgiram durante a pandemia. As mãos ágeis e talentosas passaram a produzir a arte que aprendeu ainda criança. E é disso que vive atualmente. Realidade parecida com a de Marcela. A dificuldade financeira e o orçamento que não fechava levou a jovem a vender brigadeiros na obra onde trabalhava como técnica em edificações. Após ficar desempregada em 2013, os brigadeiros apareçam como uma alternativa. Resolveu abrir uma doceria no subúrbio da capital baiana. Em outro ponto da cidade, Juliana resolveu atender o pedido de um colega e criou uma marca de essências personalizadas e produtos para o corpo e ambientes, que ela mesma produz e comercializa. Dione, Marcela e Juliana, pessoas comuns, cada uma com uma história, um talento e um negócio diferente.Mas todas com o mesmo instinto empreendedor, determinante para superar as dificuldades. E foi por meio do Sebrae que elas conseguiram entender a melhor forma de gerir o próprio negócio. Imagens: Jaime Reis e José Arcanjo