A Salles Produções e Gatto Produções, se uniram para proporcionar ao público valadarense uma noite cheia de emoções e reencontros. O evento que acontecerá na área do campo do Arena Eventos, no dia 18 de dezembro a partir das 21h. Para atender o público e oferecer conforto, foi criado uma área com mesas, e serviço de atendimento móvel.
Oswaldo Montenegro, em seu novo show “Balada Para um Ex-Amor”, faz uma fotografia dos desencontros do nosso tempo.
O show, homônimo da música que dá nome ao espetáculo e é sucesso na internet; “Fala da sua dor, que eu conto o que passei / O tempo passou por nós como o vento quebrando o telhado que abriga a esperança”, aborda diversos tipos de separação e de sentimentos dos ex-casais, nessa época de constantes trocas de parceiros e sonhos.
O repertório contará com músicas que ao longo da carreira, marcaram historias e é com essas canções que o artista conduzirá o público através de subtemas.
- Os términos sem dor, como em “Taxímetro” (“Eu só estranhava quando te via nua e preferia de vestido bordeaux”).
- A dificuldade em admitir o fim do sentimento, como a bailarina de “Bandolins” (“Ela dançava só, na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins”).
- A alegria de se libertar das relações sufocantes, presente em “Eu quero ser feliz agora!” (“Se alguém disser pra você não dançar e que nessa festa você vai ficar de fora... não acredite, grite sem demora: eu quero ser feliz agora”).
- A paixão que se transforma em amor fraterno e sem fim, como em “Por Brilho” (“As coisas se transformam, isso não é bom nem mal”) e em “Lua e Flor” (“Eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar”).
E assim, passeando pelos afetos em suas diversas cores e matizes, Montenegro questiona a si e ao público sobre como lidar com esse novo tempo, em que nos separamos a toda hora, e paradoxalmente sonhamos com o amor eterno.
Em formato intimista, o músico se reveza entre piano e violões, acrescentando informalidade e emoção a esse projeto, em que o menestrel conta histórias sem pretender conclusões sobre elas, preferindo, isso sim, perguntas, como em “A Lista” (“Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”).
Pra fechar o espetáculo, Oswaldo Montenegro atende pedidos do público, transformando aquele momento num encontro especial de troca entre artista e plateia, que só quem esteve ali presenciou.
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