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Governo de Minas vistoria retomada das obras no Hospital Regional de Sete Lagoas

Etapa de projetos está na fase final; em operação, a unidade vai beneficiar cerca de 650 mil pessoas

Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
12/07/2024 às 13h42
Governo de Minas vistoria retomada das obras no Hospital Regional de Sete Lagoas
Dirceu Aurélio / Imprensa MG

O governador Romeu Zema e o vice-governador Professor Mateus vistoriaram, nesta sexta-feira (12/7), as obras do Hospital Regional de Sete Lagoas (HRSL), na região Central do estado. A construção da unidade, retomada nesta gestão, está na fase final da etapa de projetos e iniciando a mobilização para a obra civil, com previsão de conclusão em 2026.

O governador e o vice-governador estavam acompanhados do secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias , Pedro Bruno, e do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais , Fábio Baccheretti, além de outras autoridades.

Assim que estiver pronto e entrar em operação, o Hospital Regional de Sete Lagoas será capaz de suprir a demanda de cerca de 650 mil pessoas nos 35 municípios que compõem as microrregiões de Saúde de Curvelo e de Sete Lagoas.

“É uma satisfação realizar esta vistoria em uma das maiores obras em andamento em todo o estado atualmente", disse o governador.

 

"Este hospital vai melhorar, de forma expressiva, a saúde na região Central e Centro-Norte do estado, fazendo com que muitas pessoas não precisem mais recorrer a Belo Horizonte ou a alguma outra cidade maior para realização de tratamentos de alta complexidade", afirmou Romeu Zema.

 
  
  


“Isso significa um atendimento mais ágil, mais conforto e menos deslocamentos, além de um benefício muito grande para o sistema de saúde de Minas Gerais”, explicou o governador.

Nos primeiros meses de retomada das obras, a prioridade inicial tem sido a recuperação do telhado, essencial para evitar novas infiltrações e proteger as edificações existentes e em construção.

No momento da retomada, em novembro de 2023, foi constatado que as instalações elétricas, hidráulicas e de gases medicinais realizadas até então não seguiam as novas normas vigentes, necessitando de readequação conforme os novos parâmetros.

Além disso, estão em andamento a instalação de esquadrias, drenagem, alvenaria, pavimentação externa, bem como a demolição e reconstrução de drywall e pisos danificados. Esses trabalhos são fundamentais para garantir a segurança e a funcionalidade do hospital, permitindo que a infraestrutura esteja em conformidade com os padrões atuais e pronta para atender às necessidades da comunidade.

Para o vice-governador, Professor Mateus, a obra está em bom andamento e deve ser concluída antecipadamente.

 

"Esse hospital cria uma barreira na parte Norte da região metropolitana, fazendo com que pacientes, tanto do eixo BR-040 na direção de Curvelo, quanto os pacientes do eixo MG-424 na direção de Pedro Leopoldo, passem a ter uma condição de atendimento melhor do que tinham antes", disse Professor Mateus.

 
  
  

"Isso será uma realidade no início do ano de 2026”, pontuou o vice-governador.

O governador Romeu Zema acrescentou, ainda, que a entrega dos hospitais regionais é um compromisso assumido para que, de fato, os serviços essenciais e atendimentos em saúde estejam perto e ao alcance das pessoas.

“Atender as pessoas na região onde elas moram faz com que a saúde em Belo Horizonte e outras cidades maiores não fique sobrecarregada. E estamos avançando não só com os hospitais regionais, mas também com a construção de Unidades Básicas de Saúde, ampliando a cobertura do Samu. Com certeza, o mineiro já sente essa melhoria. Temos muito o que fazer ainda, mas estamos no caminho certo”, finalizou o governador.

As cidades que serão impactadas pelo Hospital Regional de Sete Lagoas são Augusto de Lima, Buenópolis, Corinto, Curvelo, Felixlândia, Inimutaba, Monjolos, Morro da Garça, Presidente Juscelino, Santo Hipólito e Três Marias  (da micro Curvelo); além de Abaeté, Araçaí, Baldim, Biquinhas, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Cedro do Abaeté, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Maravilhas, Morada Nova de Minas, Paineiras, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Pompéu, Prudente de Morais, Quartel Geral, Santana de Pirapama e Sete Lagoas (da micro Sete Lagoas).

Estrutura e serviços

A unidade contará com 176 leitos para internação, além de dez leitos para UTI pediátrica, pronto atendimento com 20 leitos para observação e sete consultórios. Destaque, também, para um bloco cirúrgico com nove salas para cirurgia e um ambulatório com oito consultórios.

Entre as especialidades e serviços a serem implementados estão cardiologia clínica e cirúrgica de média e alta complexidade, neurologia e neurocirurgia de média e alta complexidadem, pediatria clínica e cirúrgica de média e alta complexidade, além de ortopedia clínica e cirúrgica também de média e alta complexidade.

O HRSL vai contar, ainda, com Centro de Tratamento de Queimados de porte II, cirurgias bucomaxilofacial de média complexidade, além de atendimento a pacientes com necessidades especiais em nível ambulatorial e hospitalar e vítimas de violência sexual.

Haverá também atendimentos nas seguintes especialidades: clínica geral, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia geral.

Com isso, os serviços de saúde poderão ser utilizados sem que sejam necessários grandes deslocamentos e viagens, para outros centros, para realização de um exame ou procedimento complexo e especializado.

Investimentos

A obra estava parada desde 2015. Para o reinício das intervenções, foram direcionados R$ 89 milhões em recursos por meio do Acordo Judicial de Brumadinho, assinado pelos compromitentes - Governo de Minas , Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale. O acordo prevê quase R$ 1 bilhão para as obras do Hospital Regional de Sete Lagoas.

O rompimento das barragens tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais. 

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