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Valadarense usa redes sociais para aplicar golpes em vendas e serviços on-line

De acordo com informações, o rapaz começou a aplicar golpes em 2016 e nunca mais parou; além disso, ele não tem passagens pela polícia, porém um internauta comentou em uma foto de sua rede social, que sua loja já teria sido assaltada por ele.

Por: Redação Fonte: Portal O Olhar
25/09/2020 às 01h43 Atualizada em 25/09/2020 às 01h57
Valadarense usa redes sociais para aplicar golpes em vendas e serviços on-line
Redes Sociais

Um jovem valadarense de 26 anos está sendo alvo de várias denúncias por aplicar golpes na internet; as vítimas são pessoas que anunciam procura de serviços de desenvolvedores de aplicativos e sites em grupos de compra e venda nas redes sociais. 

Após a publicação, o rapaz escolhe, entra em contato com as vítimas, mostra seu portifólio, fala sobre a demanda, apresenta algumas empresas que já trabalhou, fotos, aplicativos e acaba criando uma confiança.

Ao convencer seus alvos, ele envia um contrato em que o cliente se compromete a pagar uma entrada que varia de 50% a 70%; uma vez depositado, o pesadelo começa. O jovem não entrega o serviço e inventa inúmeras situações envolvendo a família para fugir do problema. 

As denúncias por fraude cada vez estão aumentando e muitas pessoas acabam comprando produtos que não condizem com o que é anunciado, ou que nem sequer chegam ao consumidor.

Uma das vítimas do Valadarense, foi um rapaz de Belo Horizonte (MG); ele depositou R$ 2.500, metade do valor combinado, para a criação de um robô automatização de sinais. 

“Fui uma das vítimas desse cidadão de Governador Valadares, que dá pelo menos um golpe por semana no valor de R$ 2.500. Ele simplesmente não teme a polícia, muito menos suas vítimas; já acabou com a vida de muita gente”; disse.

Além disso, contou que ele não tinha feito uma nota fiscal e durante todo o processo, desde do início da encomenda do projeto, era uma desculpa atrás da outra.

“Ele falou que estava com a Covid-19, depois disse que iria levar as filhas na pediatra, e aí começa às desculpas né? Isso durante o projeto, sem mostrar nada do que eu tinha eu pedido”; contou.

A vítima pediu o dinheiro de volta após descobrir que outras pessoas tinham sido enganadas pelo valadarense; ele realizou várias pesquisas e encontrou diversas denúncias nas redes sociais contra o rapaz. 

A vítima afirma que após reclamações e postagens na internet, o autor depositou de volta para ele R$ 500 e o ameaçou dizendo “nunca mais me procure e se caso me encontrar pessoalmente, vai voltar para casa no carro do IML”; finalizou. 

De acordo com informações, o rapaz começou a aplicar golpes em 2016 e nunca mais parou; além disso, ele não tem passagens pela polícia, porém um internauta comentou em uma foto de sua rede social, que sua loja já teria sido assaltada por ele.

A titular da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Governador Valadares Juliana Fiúza, ressalta que a aplicação de golpes pela internet é cada vez mais comum. 

Ela pontua que é preciso ficar atento e checar bem as informações antes de decidir fazer uma compra em determinados sites. “Se o preço ofertado estiver muito abaixo do mercado, é preciso desconfiar e conferir, por exemplo, se a empresa existe”; disse. 

Cuidados nas compras on-line

  • Verificar se o CNPJ da empresa está ativo por meio do site da Receita Federal
  • Checar se existem reclamações sobre a empresa no Procon ou no “Reclame Aqui”
  • Consultar a lista de ‘evite esses sites’ do Procon
  • Confirmar se a plataforma de venda é brasileira, porque o código do consumidor não vale para sites e empresas estrangeiras
  • Registrar todo o processo de compra com prints da tela
  • Não agir por impulso
  • Verificar a origem da empresa e se ela tem canais de atendimento ao consumidor
  • Contatar a empresa antes de concluir a compra
  • Garantir que a compra está sendo feita em uma rede segura, evitando usar computadores de outras pessoas ou rede compartilhadas
  • Não usar número de seguidores como indicador de confiabilidade
  • Evitar boletos e transferências bancárias

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