As Entidades de Classe – ACEGV, CDL-GV, Sindicomércio, FIEMG Regional Rio Doce e Sindicato dos Bares, Hotéis e Restaurantes, enviaram ao Ministério Público, no dia 13 de abril um oficio com parecer que relata os impactos econômicos local provocados pela pandemia do Covid – 19, no material consta relatos sobre as ações tomadas pelo município de Governador Valadares, através de decretos.
Em um dos pareceres, as entidades alegam que no boletim 28, de 13 de abril de 2020, indicava 645 casos em investigação, 4 (quatro) confirmados, com 2 (duas) mortes, sinalizando uma relativa estabilidade local dos problemas desde o início da crise, frente aos indicadores de densidade demográfica; mediante a está estabilidade o grupo apresentou uma série de recomendações e orientações que podem ser tomadas, para que o comercio volte a funcionar no município, e a economia volte a girar e crescer.
“Nessa direção, este grupo da Sociedade Civil Organizada, representativo de grande parte do segmentos de comércio, serviços e indústrias, levanta uma ponderação sobre o impacto relativo de baixo efeito sobre a aglomeração de pessoas que o último decreto gerou, em relação aos segmentos ainda não autorizados e que passaram a atuar na modalidade de agendamento, desde o dia 7 de abril. Considerando que essa abertura para agendamento não se aplica ao segmento de bares, restaurantes e congêneres, restou uma aplicação da possibilidade de agendamento para um parcela da atividade econômica ainda não autorizada, sendo que outras de maior perfil aglomerador já se encontravam autorizadas antes do último instrumento normativo;” ( trecho retirado do parecer)
As entidades apresentaram os números econômicos do município e os impactos que o comercio pode sofrer com a prolongação da quarentena.
“Deve-se considerar que o setor de Comércio e Serviços, incluindo os segmentos de saúde e educação, representa cerca de 72% do total de empregos e 82% do total de estabelecimentos em Governador Valadares, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De forma mais específica, segmentos como construção civil, alimentação fora do lar, moda e varejo tradicional são alguns dos setores mais impactados pela pandemia do Covid-19 no Brasil, segundo dados do Sebrae (2020). Por fim, dados da Federaminas (2020), para um panorama geral, apontavam que, aproximadamente, 22% dos empresários disseram fechar as portas se a quarentena não acabar até 06 de abril; 34% disseram fechar as portas se a quarentena não acabar até 15 de abril e 30% responderam que irão fechar as portas se a quarentena não acabar até 30 de abril.”
O site Valadares na Tv, reproduziu logo a baixo as medidas propostas pelas entidades, ao Ministério Público com o objetivo de retornarem o funcionamento das atividades empresariais do município no geral.
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